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13/07 - Dia mundial de conscientização sobre o TDAH.

  • Foto do escritor: Maria Eduarda Martins
    Maria Eduarda Martins
  • 13 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

Hoje é o dia mundial da conscientização sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Condição atípica de neurodesenvolvimento, caracterizada por um grave e persistente nível de desatenção, hiperatividade e/ou impulsividade.


Sua detecção geralmente ocorre na infância, contudo seus efeitos podem também perdurar ao longo da vida adulta (estima-se que 1 em cada 6). Embora sua recente popularização, a primeira descrição clínica de uma condição semelhante ocorreu em 1775.


Está associada a disfunções em áreas do cérebro relacionadas a funções como memória de trabalho, planejamento, autorregulação da motivação, sustentação da atenção, processamento temporal da informação, processamento de recompensas.


Estas características podem causar prejuízos à vida da pessoa com TDAH, como dificuldades em relações interpessoais e familiares, maiores níveis de agressividade e propensão a comportamentos de risco ao longo da adolescência e vida adulta. Pessoas com TDAH também podem apresentar comorbidade com os transtornos de ansiedade, transtornos depressivos, transtorno opositivo desafiador, entre outros.


Ainda há muitos estigmas que guiam o senso comum sobre o TDAH, e estes, por sua vez, acarretam muito sofrimento àqueles que possuem o diagnóstico. Por isso, é importante ter acesso a informações confiáveis, para promover acolhimento e a empatia.


A avaliação e o acompanhamento adequados contribuem para o desenvolvimento de pessoas com TDAH. O tratamento se dá a partir da combinação de psicoterapia (em especial a cognitivo-comportamental) associada à medicação, reabilitação neuropsicológica, técnicas de neurofeedback e/ou acompanhamento psicopedagógico.

Além do tratamento, é essencial a adaptação ambiental e na rotina por parte dos cuidadores/familiares (especialmente no caso de crianças e adolescentes) ou da própria pessoa no caso dos adultos. Para isso, é importante a ampliação do conhecimento sobre esse transtorno, para que se abandone de vez os estigmas e preconceitos que rotulam as pessoas com TDAH. O auxílio de uma profissional de Psicologia pode ajudar muito neste processo.


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